sexta-feira, setembro 4

A poltrona é sempre mais acalentada e receptiva que andanças pelas veredas inundadas dos conflitos mentais.

Batalhas são eventos belíssimos, quando vistas de longe, fora do alcance de qualquer pequeno estilhaço.

Ninguém quer envolvimento real.

O levantar do fura-bolos em direção ao teto numa aula monótona parece requerer mais esforço que o segurar dos céus feito por Atlas.

Quaisquer bocas inclinam-se ao congelamento diante de perguntas que trespassem o nível da vida mecanizada.

Pelo visto, o contentamento medíocre é o que nos resta. Qualquer traço de resistência parece agora fútil, afogado em suas poças de sangue (renovadas), espalhadas no mundo.

Lágrimas já não servem mais.

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