sexta-feira, setembro 11

Então te observo.

Começo a ver sua atenção concentrada no infinito (branco, talvez?). Aquela beleza, ah... Pura, única. Pelos meandros desta, sei te encontrar.

Uma valsa? Não só uma, mas todas! Dançar até o cansaço dos violinos, até que sua imagem e a minha sejam uma. Acompanhados pelos leves passos - sempre leves - que só o amor conhece bem.

Quero que a noite nos guie por seus caminhos iluminados (a claridade da lua). E quando finalmente amanhecer estaremos juntos, olhando para a liberdade das nuvens.


Seria um sonho somente, ou desejo clamando por ser realizado? Posso escutar, ao longe, a voz silenciosa de minha consciência azul-marinha vagando pelo caminho da indecisão.

sexta-feira, setembro 4

Linda lua linda.

Antes de mais nada,

linda você.

A poltrona é sempre mais acalentada e receptiva que andanças pelas veredas inundadas dos conflitos mentais.

Batalhas são eventos belíssimos, quando vistas de longe, fora do alcance de qualquer pequeno estilhaço.

Ninguém quer envolvimento real.

O levantar do fura-bolos em direção ao teto numa aula monótona parece requerer mais esforço que o segurar dos céus feito por Atlas.

Quaisquer bocas inclinam-se ao congelamento diante de perguntas que trespassem o nível da vida mecanizada.

Pelo visto, o contentamento medíocre é o que nos resta. Qualquer traço de resistência parece agora fútil, afogado em suas poças de sangue (renovadas), espalhadas no mundo.

Lágrimas já não servem mais.