Então te observo.
Começo a ver sua atenção concentrada no infinito (branco, talvez?). Aquela beleza, ah... Pura, única. Pelos meandros desta, sei te encontrar.
Uma valsa? Não só uma, mas todas! Dançar até o cansaço dos violinos, até que sua imagem e a minha sejam uma. Acompanhados pelos leves passos - sempre leves - que só o amor conhece bem.
Quero que a noite nos guie por seus caminhos iluminados (a claridade da lua). E quando finalmente amanhecer estaremos juntos, olhando para a liberdade das nuvens.
Seria um sonho somente, ou desejo clamando por ser realizado? Posso escutar, ao longe, a voz silenciosa de minha consciência azul-marinha vagando pelo caminho da indecisão.