Outro dia, outra tarde passando bonita aos nossos míopes olhos, através da brutal realidade.
As risadas desconexas parecem mais gostosas e sinceras que o pôr-do-sol, lindo pôr-do-sol.
Tão presente e por tanto tempo irrelevante. Pensemos melhor.
O verde do vale pode continuar lá, parado, pra sempre.
Cabe a nós explorá-lo enquanto o tempo nos permite a tarefa louca de viver humano.
Rezar ou chorar, não sei o que deveríamos. Aproveitar? Ainda não aproveitamos nada.
Já faz aquele frio gostoso de outono e a falta de luz natural me chama pra casa, pro aconchego.
A mente não quer largar o frio. Ou a cidade la fora, ou o verde, ou o vale, ou a menina não te esperando com um sorriso no rosto, ou ele feliz. Não quer.
Quero um cigarro. Cigarro este pra comemorar o mais novo câncer do mundo: eu,
você
E todos nós, juntos.
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Doido! Curti.
ResponderExcluirO frio parece que nos invade também a alma, o íntimo, o todo, né mesmo?
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